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O objetivo deste trabalho foi caracterizar vinhos tintos submetidos ao processo de certificação pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) ao longo de vários anos. Foram estudados os resultados da avaliação sensorial e de sete parâmetros físico-químicos de amostras associadas a processos de certificação de vinhos tintos desenvolvidos pela CVRA, relativos aos anos de colheita de 2010 a 2016. Compararam-se, recorrendo a métodos estatísticos de análise exploratória, os parâmetros relativos aos vinhos tintos D.O.C. Alentejo (n = 1131), Vinho Regional Alentejano (n = 5835) e D.O.C Alentejo – Vinho de Talha (n = 36), no que respeita a nota total de prova (medianas 68,80/67,91/66,48), acidez total (medianas 5,4/5,4/5,2 g/L ácido tartárico), acidez volátil (medianas 0,66/0,65/0,71 g/L ácido acético), pH (medianas 3,64/3,67/3,70), açúcares totais (medianas 0,6/0,6/0,4 g/L G + F), densidade (medianas 0,9938/0,9940/0,9938), dióxido de enxofre total (medianas 71/70/69 mg/L SO2) e título alcoométrico adquirido (medianas 14,1/13,9/13,6 % vol.). Estudou-se também a evolução destes parâmetros ao longo dos anos de colheita. Observou-se que os vinhos D.O.C. Alentejo e Regional Alentejano exibem valores medianos dos vários parâmetros muito semelhantes, e que muitas dessas variáveis registam tendências de evolução similares, em sucessivos anos de colheita. Quanto aos D.O.C. Alentejo - Vinho de Talha, ainda em número comparativamente diminuto, exibem um padrão diferenciado dos outros dois tipos, mais irregular, o que é consistente com o seu modo de produção tradicional. |