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«A Coroa de Portugal não deve ceder a de Castella consentindo-lhe algum género de precedencia». Exigências de reciprocidade na assinatura de tratados entre Portugal e Espanha do Congresso de Utreque ao Tratado de Madrid

التفاصيل البيبلوغرافية
العنوان: «A Coroa de Portugal não deve ceder a de Castella consentindo-lhe algum género de precedencia». Exigências de reciprocidade na assinatura de tratados entre Portugal e Espanha do Congresso de Utreque ao Tratado de Madrid
المؤلفون: Sónia Borges, José Damião Rodrigues
المصدر: Revista de Historia Moderna, Iss 40, p 63 (2022)
بيانات النشر: Universidad de Alicante, 2022.
سنة النشر: 2022
المجموعة: LCC:History of Spain
LCC:Modern history, 1453-
مصطلحات موضوعية: History of Spain, DP1-402, Modern history, 1453-, D204-475
الوصف: O objectivo principal deste artigo passa por analisar o modo como o formulário protocolar estabelecido no tratado luso-espanhol no congresso de Utreque em 1715 contribuiu para instituir um novo modelo de relacionamento entre as duas cortes ibéricas. Nas suas memórias, o embaixador de D. João V, D. Luís da Cunha, evidenciou o facto de ter conseguido, juntamente com o seu colega, o conde de Tarouca, que pela primeira vez num acordo com Espanha fosse redigido um exemplar em língua portuguesa, no qual precedeu a nomeação do rei de Portugal e as assinaturas dos seus representantes. O acaso, a distração ou a ignorância do diplomata de Filipe V naquela matéria ou a efectiva intencionalidade resultante dos vários esforços feitos nesse sentido pela diplomacia portuguesa ao longo daquele encontro internacional é algo que não ficou totalmente esclarecido. Contudo, interessa-nos mais a ênfase dada pelo embaixador a esta questão, por nos parecer revelar a necessidade de camuflar as derrotas políticas neste acordo ou até atenuar a perificidade portuguesa naquele congresso. Por outro lado, inaugura também aquele que foi um dos principais pilares da estratégia delineada por D. João V no sentido de garantir uma maior projecção no panorama das casas reinantes europeias utilizando a diplomacia para reclamar prerrogativas de natureza cerimonial relacionadas com o simbolismo e dignidade régia, o que estenderia, naturalmente, à monarquia vizinha. Provam-no as consecutivas vezes que a corte de Lisboa reivindicou a manutenção do «modelo de Utreque» junto da homóloga madrilena, nomeadamente nos acordos negociados em 1725 e 1727 no duplo matrimónio ibérico, no restabelecimento de paz em 1737 e, por fim, no Tratado de Madrid em 1750, ocasiões que analisaremos neste trabalho.
نوع الوثيقة: article
وصف الملف: electronic resource
اللغة: Catalan; Valencian
English
Spanish; Castilian
French
Italian
Portuguese
تدمد: 1989-9823
Relation: https://revistahistoriamoderna.ua.es/article/view/22979; https://doaj.org/toc/1989-9823
DOI: 10.14198/RHM2022.40.02
URL الوصول: https://doaj.org/article/49d0c03a818a4f6290f4cf8dfdd0efd0
رقم الانضمام: edsdoj.49d0c03a818a4f6290f4cf8dfdd0efd0
قاعدة البيانات: Directory of Open Access Journals
الوصف
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DOI:10.14198/RHM2022.40.02