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Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2023. ; A mastite é uma doença de grande impacto no cenário mundial, sendo considerada a mais comum entre o rebanho leiteiro. Estima-se que cerca de 38% da morbidade no gado leiteiro seja atribuída à mastite. A cada três vacas-leiteiras, uma apresenta sinais de inflamação no úbere, e 7% são descartadas devido à doença, com 1% chegando a óbito. A mastite também causa mais de 25% dos prejuízos econômicos associados a doenças no gado leiteiro ( NETO; ZAPPA, 2011; SANTOS, 2017; FONSECA et al., 2021). Embora o Brasil seja o terceiro maior produtor de leite do mundo, o país está confrontando obstáculos associados à eficiência produtiva, à qualidade do leite e à renda dos agricultores. A gestão adequada da saúde do gado é essencial para superar essas dificuldades, já que a mastite está causando prejuízos econômicos substanciais nas criações ( NETO; ZAPPA, 2011; EMBRAPA, 2022). A mastite bovina acarreta prejuízos em toda a indústria leiteira, envolvendo despesas com remédios, serviços especializados e a eliminação de animais e leite contaminado. O descarte de leite, seja devido ao período de carência pelo uso de antibióticos ou à baixa qualidade da matéria-prima, constitui a maior perda na cadeia de produção, representando até 10% do faturamento das fazendas de laticínios no Brasil. Nos Estados Unidos, esses prejuízos atingem a marca de US$ 2 bilhões, devido à redução na produção e aos custos associados à mastite ( COSTA et al., 2013; MAIOCHI; RODRIGUES; & WOSIACKI, 2019; FONSECA et al., 2021; EMBRAPA, 2022). ; Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) ; Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal |