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Apesar do avanço na área dos biocombustíveis, o petróleo permanece como uma das fontes de energia mais utilizada. Atrelada à exploração e ao transporte, há inúmeros registros de vazamentos e derramamentos que causam enormes problemas para o meio ambiente. Por isso, há necessidade de avaliar novas metodologias para a remediação do petróleo. No presente trabalho, foi avaliado o uso de enzimas lipase imobilizadas em nanopartículas magnéticas na degradação de petróleo presente em emulsões sintéticas do tipo óleo em água (O/A). As enzimas avaliadas no trabalho foram utilizadas na forma de solução e as condições de uso foram otimizadas. O pH ótimo para atuação das lipases de Aspergillus oryzae, de Candida antarctica e de Pseudomonas cepacia foi de 6,5, 7,0 e 8,0, respectivamente. Entre as temperaturas avaliadas, as enzimas apresentarem melhor atividade à 40 °C. Essas condições, foram utilizadas na imobilização das enzimas em nanopartículas magnéticas, onde a solução enzimática ficou em contato com as nanopartículas de forma a promover uma adsorção física durante 75 horas. A confirmação da imobilização foi realizada pela técnica de espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR-ATR) e pela medida da atividade das enzimas imobilizadas por espectrofotometria na região do visível. Para o ensaio de degradação, as enzimas ficaram em contato com as amostras por 20 minutos. Avaliando os resultados obtidos nas análises, verificou-se que nas condições avaliadas as lipases de Aspergillus oryzae e de Candida antarctica foram capazes de degradar o petróleo e que quando as amostras foram emulsionadas, os resultados obtidos foram melhores. Já a lipase de Pseudomonas cepacia, nas condições avaliadas, não foi tão eficaz quanto as demais enzimas. A acidez residual das fases aquosas das três enzimas não apresentou alteração significativa, mas houve aumento no teor de carbono orgânico dissolvido, em relação a amostra sem adição de enzima, para as amostras em que foram utilizadas as lipases de Aspergillus ... |