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O Origanum majorana L., conhecido popularmente como Manjerona, é uma planta herbácea, perene e aromática, nativa da região Mediterrânea, amplamente empregada na culinária como condimento e com propósitos medicinais. O óleo essencial das folhas de Manjerona é utilizado em perfumes, sabonetes e detergentes devido a suas notas herbáceas. Além disso, é empregado na medicina folclórica no tratamento de desconfortos estomacais, como antisséptico, expectorante, sedativo, no tratamento de insônia, reumatismo, enxaqueca, dismenorreia e diarreia. A composição fitoquímica do óleo é variável, especialmente do ponto de vista quantitativo, dependendo de variáveis genéticas, ambientais e tecnológicas, incluindo o cultivo e processamento. Sob essa perspectiva, o objetivo deste estudo foi identificar e quantificar os metabólitos secundários do óleo essencial de Origanum majorana L. adquirido comercialmente. O óleo de Manjerona foi obtido da empresa BY SAMIA©, com certificado de pureza superior a 99,9% e seus principais constituintes foram identificados e quantificados através de Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massas (CG/MS). A identificação dos componentes foi realizada através da comparação dos tempos de retenção com os relatados na literatura e presentes nos bancos de dados do National Institute of Standards and Technology (NIST). Foram identificados e quantificados 23 compostos, os quais totalizaram 99,89% dos constituintes do óleo de Origanum majorana L. Os componentes majoritários presentes no óleo de Manjerona foram β-pineno (25,49%), sabineno (11,36%), biciclogermacreno (10,13%) e limoneno (9,02%), representando 56% do total de compostos identificados. A metodologia empregada na identificação e quantificação dos componentes do óleo essencial mostrou-se eficaz e o perfil de metabólitos secundários encontrado está qualitativamente de acordo com os relatados na literatura. |