Uma feira em saúde se estabelece como instrumento no processo de aprendizagem, onde permite-se experienciar metodologias criativas diversas a partir de um espaço que possibilita explorar e compartilhar conhecimentos. Neste estudo, relata-se experiências de duas edições (dezembro/2018 e março/2019) de uma feira interativa como tecnologia em saúde, vivenciadas por discentes voluntários e bolsistas, inseridos em programas universitários de extensão e iniciação tecnológica. Foram realizadas em um Centro de Ensino Superior, divididas em quatro estações sequenciais com o público interagindo entre elas. Para as dinâmicas foram utilizados microscópios, lâminas, cartazes, maquetes e jogo de tabuleiro. Na primeira estação, foram caracterizados os parasitos mais prevalentes no Centro (a partir de pesquisa prévia), com visualização de formas parasitárias; na segunda, foi apresentada sintomatologia das enteroparasitoses em questão; na terceira, maquetes com os ciclos parasitários envolvidos, mecanismos de infecção e meios de prevenção. Já a quarta, foi um jogo de tabuleiro contendo perguntas contextualizadas das estações anteriores. Foi utilizado um quiz, com perguntas convertidas em um jogo com pontuação, interação e ranqueamento (acompanhamento dos conhecimentos pré e pós percurso). Com as feiras foi perceptivo observar que ações de educação em saúde, quando bem planejadas, surtem efeitos significativos e alcançam os objetivos de suas realizações.