Este artigo analisa as trajetórias de jovens (ex) moradores de repúblicas universitárias e o processo de individualização experimentado a partir do seu afastamento do núcleo familiar. Foram retomados dados coletados em pesquisas realizadas entre os anos de 2005 e 2009 entre jovens então moradores de repúblicas universitárias e acompanhados os processos subsequentes de retorno às moradias familiares ou constituição de habitações individualizadas entre integrantes de uma das redes de relações anteriormente analisadas. Foi possível observar a partir da retomada do trabalho de campo como o retorno à casa familiar implicou em um processo de estagnação ou recuo ao processo de autonomização individual, enquanto a permanência na cidade de realização do curso de graduação e/ou a continuidade dos estudos favoreceu a sua intensificação.